quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Uma bombinha não dói? O Iraque é mesmo aqui? Sobre coronelismo político e outras ameaças
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
O novo sempre vem!
Capa do disco "Tropicália Lixo Lógico" de Tom Zé. Fonte: www.tomze.com.br. |
A novidade dos últimos dias em meu player é "Tropicália Lixo Lógico" de Tom Zé... Ele já estudou o pagode, o samba, a bossa nova e agora se dedicou ao tropicalismo. Fica a dica!
"A roupa que me veste melhor é o luar de Maceió" em Capitais e Tais, Tom Zé.
"Saímos da nossa Idade Média nessa nau diretamente para a era do pré-sal" em Tropicalea Jacta Est, Tom Zé.
Site oficial: http://www.tomze.com.br/ [Onde o CD pode ser comprado com direito a autógrafo e tal]
Outras informações: http://gramofonevirtual.blogspot.com.br/ [Onde temos uma boa resenha sobre o trabalho do Tom Zé em termos mais gerais]
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Eleições 2012, eu quero acreditar que nós podemos ser mais dessa vez!
Incluídas todas as premissas éticas, quando analisamos a venda de um voto, que tem consequências sociais, econômicas, culturais e políticas ao longo de 4 anos, por míseros R$ 50,00, concluímos que estamos diante de uma atrocidade social somente equiparável à tragédia da miséria/ambição/alienação que fragiliza a consciência de quem se predispõe ao ato de compra/venda em questão.
Ou seja, quando falamos em compra e venda de votos, permaneçam certos de uma coisa, estamos lidando com miseráveis de dois tipos, quais sejam: 1) O político miserável de princípios e valores que demonstra desacreditar da democracia ao feri-la de morte comprando votos de pessoas fragilizadas por determinadas circunstâncias sociais e 2) O semicidadão que desconhece sua capacidade de mobilização social e/ou encontra-se alienado pela miséria ou por interesses econômicos escusos.
De toda sorte, são dois tipos sociais produzidos pela falta de um projeto de cidade, estado e/ou país. Em nosso caso, estamos tentando tratar das Eleições em âmbito municipal, especificamente em relação à cidade de União dos Palmares. Nesse sentido, pergunta-se: Temos em mente e em vista algum projeto de cidade? De como queremos União dos Palmares daqui a 20, 30, 40 ou 50 anos? Temos políticos preocupados em nos apresentar tais perspectivas? E o pior, acreditamos que alguma liderança política local seja capaz de elaborar um projeto desses ao mesmo tempo em que atende as demandas sociais a curto prazo?
Encontrar um NÃO redundante e maiúsculo a todas essas questões pode nos ajudar a entender os motivos não declarados de quem compra/vende votos: eles não acreditam no futuro e nem têm projetos para tanto, em contrapartida, seguem vivendo, em razão disso, o imediatismo que os R$ 50,00 lhes proporcionam (4 anos no poder para o político e o pagamento de uma conta de luz/churrasquinho no quintal/pintura da casa/saco de cimento/alguns tijolos para o eleitor). No final das contas, é como se o político comprasse ouro a preço de bananas e o eleitor vendesse, ou melhor, doasse a sua alma/consciência ao diabo.
Charge de ©SFlávio disponível em
http://asleyravel.blogspot.com.br/.
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Outra base para a minha esperança é o surgimento de novas lideranças políticas, uma juventude que tem exibido genuíno interesse e compromisso com a realidade social de nosso município e que vem mostrando a sua cara e voz em espaços democráticos como este blog mesmo, entre outros.
Por outro lado, também existe um fator objetivo em jogo e que tem contribuído para a estruturação mínima da dignidade no seio de muitas famílias brasileiras: o Bolsa Família. Há quem considere programas de transferência de renda uma política pública viciada, pois estaria a serviço da manutenção de interesses políticos. Eu considero exatamente o contrário. Enxergo na renda mínima que famílias pobres recebem justamente o caminho inicial para se verem livres do julgo e da influência de coronéis locais. Obviamente, estas famílias não estão, pelo simples fato de receberem benefícios do Bolsa Família, imunes à coerção da compra/venda de votos; contudo, estão um pouco menos fragilizadas, o que é certamente um consenso.
É na fragilidade, pois, que reside a oportunidade do político miserável. Ele entende de miséria, fomentando-a como mecanismo de perpetuação de si mesmo. Por fim, eu só posso afirmar que não compactuo com essa engrenagem, não vendo o meu voto, pois acredito e muito no futuro!
quinta-feira, 21 de junho de 2012
"... No vácuo de um quarto..."
Desde a janela do meu quarto. |
Estando em um quarto com janela a gente de alguma maneira se livra da prisão imposta pelas circunstâncias ou por si mesmo, Vai Saber? Que todo mundo tem direito a uma janela, direito certo em uma sociedade líquida, com isso eu concordo totalmente, pois elas nos lembram, assim sem querer e sem esforço, que lá fora, talvez longe, existe algo mais... Uma saudade, uma pessoa ou até mesmo um coqueiro insinuante feito aquele fotografado por mim nesta tarde desde a janela do meu Quarto de Dormir. Eu assumo, este texto é um hipertexto de canções. Queiram ouvir, pois, Quarto de Dormir de Arnaldo Antunes e Marcelo Jeneci.
Até aqui, como estamos? Estou Longe em um Quarto de Dormir, tentando lembrar as palavras que usei para te seduzir e vice-versa, quando me dou conta, em tal exercício, que eu não sei dizer o que me uniu, afinal, a você. Aconteceu. E concordo com Marisa Monte que foi melhor assim, muito melhor! Um acontecimento é coisa rara, marca a pele, resta sempre como experiência.
Eis que estou aqui, com uma saudade. É alguma coisa. Especialmente quando sabemos que não é Tão Chic assim ser triste o tempo todo, visto que a vida voa baixinho, tenhamos um amor de carnaval que dure como bem nos aconselha Adriana Calcanhotto em seu sambinha bom. Ah, Vai Saber? também é da Adrix. Para finalizar, os últimos versos desde Longe...
E eu nem me despedi
Onde é que eu vim parar
Por que eu fiquei tão longe…
Tão longe…"
sábado, 17 de março de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Capitalismo de Estado
Não sou economista, mas me identifico como um cidadão do mundo. Nesse sentido, tenho interesse em compreender tanto o que se passa em minha aldeia (dimensão local) quanto o que se desenrola na aldeia vizinha (dimensão global).
Sendo assim, reforço aqui, a proposta da The Economist em relação à emergência de uma face estatal para o capitalismo, de tal sorte que, este alvorecer, de acordo com a revista, tem ocorrido justamente nos países emergentes, em maior ou menor escala.
O que vocês acham? Estão de acordo?
sábado, 28 de janeiro de 2012
Blogger no smartphone
Esse é o meu primeiro post direto do smartphone. Sem dúvida nenhuma, hoje em dia temos em nossas mãos ferramentas para lá de produtivas às quais, um dia, convencionou-se chamar celular. Contudo, a verdade é que vivemos na era das convergências.