segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Rebelião

Até mesmo num instante comum
Um espírito revolto
Faz-se rebelião.

Capitalismo de Estado


Não sou economista, mas me identifico como um cidadão do mundo. Nesse sentido, tenho interesse em compreender tanto o que se passa em minha aldeia (dimensão local) quanto o que se desenrola na aldeia vizinha (dimensão global).
Sendo assim, reforço aqui, a proposta da The Economist em relação à emergência de uma face estatal para o capitalismo, de tal sorte que, este alvorecer, de acordo com a revista, tem ocorrido justamente nos países emergentes, em maior ou menor escala.
O que vocês acham? Estão de acordo?


sábado, 28 de janeiro de 2012

Blogger no smartphone

Esse é o meu primeiro post direto do smartphone. Sem dúvida nenhuma, hoje em dia temos em nossas mãos ferramentas para lá de produtivas às quais, um dia, convencionou-se chamar celular. Contudo, a verdade é que vivemos na era das convergências.

Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças

Feliz é a inocente vestal
Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida. 
Brilho eterno de uma mente sem lembranças,
Toda prece é ouvida, toda graça se alcança.

Poema de Alexander Pope, citado no filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças.

A coragem, um tesouro. O medo, uma serpente

Fábula extraída do livro A Doutrina de Buda (GAUTAMA, 2011): "Um homem que vivia perto de um cemitério, uma noite, ouviu uma voz que o chamava de uma sepultura. Sendo tímido demais para, sozinho, investigar o que se passava, confiou o ocorrido a um corajoso amigo que, após estudar o local de onde saíra a voz, resolveu vir, à noite, para ver o que acontecia.

Anoiteceu. Enquanto o tímido tremulava de medo, seu amigo foi ao cemitério e ouviu a mesma voz saindo de uma sepultura. O amigo perguntou-lhe quem era e o que desejava. A voz, vinda de baixo, respondeu: 'Sou um tesouro oculto e decidi dar-me a alguém. Eu me ofereci a um homem ontem à noite, mas ele era tão medroso que não me veio buscar, por isso dou-me a você que é merecedor. Amanhã de manhã, irei a sua casa com meus sete seguidores'.

O amigo disse: 'Estarei esperando por você, mas, por favor, diga-me como devo tratá-los'. A voz replicou: 'Iremos vestidos de monge. Tenha uma sala pronta para nós, com água; lave o corpo, limpe a sala e tenha cadeiras e oito tigelas de sopa. Após a refeição, você deverá conduzir cada um de nós a um quarto fechado, no qual nos transformaremos em potes cheios de ouro'.

Na manhã seguinte, o homem lavou o corpo e limpou a sala, como lhe fora ordenado, e ficou à espera dos oito monges. À hora aprazada, eles apareceram, sendo cortesmente recebidos pelo homem. Depois que tomaram a sopa, ele os conduziu um por um ao quarto fechado, onde cada monge se transformou em um pote cheio de ouro.

Um homem muito ganancioso que vivia nesta mesma aldeia, ao tomar conhecimento do incidente, desejou ter os potes de ouro. Para tanto, convidou oito monges para virem até a sua casa. Depois que eles tomaram a refeição, o ganancioso, esperando obter o almejado ouro, conduziu-os a um quarto fechado, mas, em vez de se transformarem em potes de ouro, os monges se enfureceram e denunciaram o ganancioso à polícia que o prendeu.

Quanto ao tímido, quando ouviu que a voz da sepultura havia trazido riqueza ao seu corajoso amigo, foi até a casa dele e avidamente lhe pediu o ouro, insistindo que era seu, porque a voz foi dirigida primeiramente a ele. Quando o medroso tentou pegar os potes, neles encontrou apenas cobras, erguendo as cabeças prontas para atacá-lo.

O rei, tomando conhecimento desse fato, determinou que os potes pertenciam ao corajoso homem, e proferiu a seguinte observação: 'Assim se passa com tudo nesse mundo. Os tolos cobiçam apenas os bons resultados, mas são tímidos demais para procurá-los, e por isso, estão continuamente falhando. Não têm fé nem coragem para enfrentar as intestinas lutas da mente, com as quais, exclusivamente, pode-se atingir a verdadeira paz e harmonia'".

Referência

GAUTAMA, S. A Doutrina de Buda. Tradução de Jorge Anzai. São Paulo: Martin Claret, 2011. p. 102-103.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Em 5 minutos, o Apocalipse

Em um sinal de pessimismo sobre o futuro da humanidade, cientistas acertaram semana passada os ponteiros do infame "Relógio do Juízo Final", adiantando-o em um minuto em relação a dois anos atrás.

"Faltam, agora, cinco minutos para meia-noite", anunciou em 10 de janeiro Kennette Benedict, diretor do Bulletin of the Atomic Scientists (BAS), em conferência de imprensa em Washington, DC.

Isso representa um passo simbólico para mais perto do fim do mundo, uma mudança em relação à leitura anterior, que indicava seis minutos para meia-noite, estabelecida em janeiro de 2010. 

O relógio é um símbolo da iminente ameaça de destruição da humanidade por armas nucleares ou biológicas, por alterações climáticas e por outros desastres de causa humana. Ao deliberar sobre como atualizar a hora no relógio, o Bulletin of the Atomic Scientists concentrou-se no estado atual dos arsenais nucleares em todo o mundo, em eventos desastrosos, como o derretimento da usina nuclear em Fukushima e em questões de biossegurança, como a criação de uma cepa de H5N1 capaz de se disseminar através do ar.

O Relógio do Juízo Final foi criado em 1947, como uma maneira de cientistas atômicos advertirem o mundo sobre os perigos das armas nucleares. Naquele ano, o Bulletin definiu o horário “sete minutos para meia-noite”, onde meia-noite simboliza a destruição da humanidade. Em 1949, o relógio indicava três minutos para meia-noite devido à deterioração da relação entre os Estados Unidos e a União Soviética. Em 1953, após o primeiro teste com a bomba de hidrogênio, o relógio do juízo final avançou para dois minutos para meia-noite.

O Bulletin estava em seu momento mais otimista em 1991, com o degelo da Guerra Fria e quando os Estados Unidos e a Rússia começaram a reduzir seus arsenais. Naquele ano, o relógio marcava 17 minutos para meia-noite.

A partir de então, e até 2010, porém, ocorreu um retorno gradual rumo à destruição, quando as esperanças de desarmamento nuclear total desapareceram e as ameaças de terrorismo nuclear e as mudanças climáticas ergueram suas cabeças. Em 2010, o Bulletin viu alguma esperança em tratados de redução de armamentos e em negociações climáticas internacionais e, atrasou o ponteiro dos minutos do Relógio do Apocalipse para seis minutos para meia-noite, de seu horário anterior, cinco para a meia-noite.

Com a decisão atual, o Bulletin repudiou esse otimismo. No processo de tomada da decisão, a comissão leva em conta um elenco de tendências de longo prazo e eventos imediatos, disse Benedict. As tendências consideradas podem incluir fatores como aperfeiçoamento de tecnologias baseadas em energia solar para melhor combater as mudanças climáticas, disse ela, ao passo que acontecimentos políticos, como a recente reunião das Nações Unidas sobre o clima realizada em Durban também desempenharam um papel. Neste ano, o desastre nuclear de Fukushima causou uma grande impressão.

"Estamos tentando avaliar se foi um sinal de alerta, se o acidente fará as pessoas examinarem mais detidamente essa nova e extremamente poderosa tecnologia, ou se as pessoas vão seguir como se nada de anormal tivesse ocorrido", disse Benedict à LiveScience.

Entre outros fatores que influenciaram a decisão estão o crescente interesse pela energia nuclear por parte de países como a Turquia, Indonésia e os Emirados Árabes Unidos, disse Benedict.

O Bulletin concluiu que apesar das esperanças de acordos em âmbito mundial sobre armas nucleares, energia elétrica de origem nuclear e mudanças climáticas, pouco progresso foi alcançado em 2010.

"O mundo ainda tem aproximadamente mais de 20 mil armas nucleares prontas a serem acionadas e com poder suficiente para destruir 'muitas vezes' os habitantes do mundo", disse Lawrence Krauss, professor da Arizona State University e co-presidente do Conselho de Patrocinadores do BAS. "Temos também a perspectiva de armas nucleares serem usadas por terroristas não estatais".

Da mesma forma, conversações sobre mudanças climáticas resultaram em pouco progresso, a comissão concluiu. Na realidade, parece que fatores políticos prevaleceram sobre considerações científicas nas discussões dos últimos dois anos, disse Robert Socolow, um professor de engenharia mecânica e aeroespacial em Princeton e membro da diretoria de Ciência e Segurança do Bulletin.

"Precisamos de liderança política para afirmar a primazia da ciência como forma de conhecimento, ou os problemas ficarão bem mais graves do que já estão", disse Socolow.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Just for you...

In last weekend, I didn't nothing because I was too shy and a little sad. But tonight, I am going out with my friends, we will go to eat pizza together. Finally, I promise that I will back for you fast because I like you so much and you make me happy. See you, kisses!